sexta-feira, 29 de julho de 2011

Chega!


Aqui estou eu, sentado mais uma vez em minha cadeira. Minhas bebidas já estão se esgotando, meu cigarro se queimou todo. O frio chegou, e com ele, chegou também a dúvida. Oh céus, aonde foi que amarrei meus pés? Para quê fui querer crescer em meio ao deserto? Não deveria tomar d'aquela água, não deveria ter subido ao monte sem antes secar meus pés. Agora não sei que direção vou, à frente? à direita? Parece tudo a mesma coisa! Chega! PARA! Não aguento mais. Eu não quero viver pra sempre, mas também enquanto vivo não quero ficar aqui nesse impasse! Pequena luz, como que podes me trazer alegria e tristeza ao mesmo tempo? Que covardia é essa? O que te fiz para que merecesse isto? Chega! O chão de fogo derreteu as solas de meus sapatos... E demorei um bom tempo para conseguir comprá-los. Passe aquela ponte, suba aquele rio e entre naquela gruta. Voltas! Voltas! CHEGA!

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